Cultura
Artista dinamarquês fugiu com 70 mil euros de museu e chamou-lhe “obra de arte”

Um museu dinamarquês quer que um artista devolva cerca de 534 mil coroas norueguesas (equivalente a 72 mil euros), que recebeu em notas para serem incorporadas em obras de arte, depois de ter exposto telas em branco com o título “Pegue no dinheiro e corra”.
Jens Haaning, um artista dinamarquês, tinha feito um acordo com o Museu Kunsten, no norte da Dinamarca, de que usaria as notas para recriar um par de obras de arte de 2007 e 2010, que mostrava a diferença entre o salário anual de um austríaco e de um dinamarquês. No entanto, quando o museu abriu a caixa que Haaning entregou para a instalação, teve uma surpresa: o dinheiro tinha desaparecido, as telas estavam em branco e o título da obra de arte tinha sido alterado.
“Ele provocou a minha equipa curatorial e também me provocou um pouco, mas eu também ri porque era muito humorístico”, disse Lasse Andersson, diretor do museu na cidade de Aalborg, em declarações à “BBC”, acrescentando, porém, que o dinheiro precisava de ser devolvido. “É o dinheiro do museu e temos um contrato a dizer que o dinheiro será devolvido no dia 16 de janeiro”, disse.
Essa não parece ser a intenção de Haaning. Ao jornal local “dr.dk”, o artista de 56 anos garantiu que vai ficar com o dinheiro. “A obra de arte é que eu fiquei com o dinheiro deles”, afirmou. “Não é roubo. É uma quebra de contrato e a quebra de contrato faz parte do trabalho”.
Segundo Hanning, a obra foi concebida em retaliação ao que ele considera uma remuneração irrisória por ser incluído na exposição. “Encorajo outras pessoas que têm condições de trabalho tão miseráveis quanto eu a fazer o mesmo”, afirmou.
O artista disse ainda que recriar os seus trabalhos anteriores teria custado 25 mil coroas norueguesas (2470 euros) do seu próprio bolso e que fazê-lo faria perder o sentido dos originais. “Por que deveríamos mostrar um trabalho com 11 anos que é sobre a Dinamarca ou um sobre o relacionamento da Áustria com um banco há 14 anos?”, questionou.
O diretor do museu refuta a alegação de Haaning de que o museu não concordou em pagar o seu serviço de forma justa. “Acabámos de assinar um acordo com a associação de artistas dinamarquesa que aumenta o valor que os artistas recebem quando estão em exposição”, explicou. “Acho que Jens quebrou o acordo”.
De acordo com a “Bloomberg”, o Museu Kunsten está a considerar a possibilidade de envolver a polícia no caso se Hanning não devolver o dinheiro até ao final da exposição em janeiro de 2022.
Cultura
Concerto de David Fonseca em Famalicão

A antestreia do filme “O último animal”, de Leonel Vieira, e um concerto de David Fonseca são dois dos destaques do YMotion – Festival de Cinema Jovem de Famalicão, que começa no dia 21, anunciou a organização.
O festival de cinema, que tem como missão apoiar o cinema de jovens realizadores, entre os 12 e os 35 anos, tem uma programação abrangente, contando este ano com a antestreia nacional da longa-metragem “O último animal”, de Leonel Vieira.
O filme é uma coprodução luso-brasileira rodada no Rio de Janeiro, que mergulha no submundo do jogo ilegal e do tráfico de droga.
Do elenco faz parte o ator português Joaquim de Almeida, que estará em Famalicão para apresentar o filme.
Da programação anunciada, sabe-se que este ano a direção do festival selecionou 40 curtas-metragens de jovens realizadores portugueses, todos em competição pelo Grande Prémio Joaquim de Almeida.
O júri deste ano contará com Tiago R. Santos (argumentista), Paulo Trancoso (presidente da Academia Portuguesa de Cinema), Cláudia Clemente (escritora e realizadora), Paulo Pires (ator), Fernando Vasquez (jornalista e programador), Lúcia Pires (realizadora e argumentista) e Bruno Carnide (realizador e programador).
O festival irá ainda prestar homenagem à atriz portuguesa Soraia Chaves e exibir as primeiras imagens do “objeto musical” “Tiago Bettencourt – O outro lado do eclipse”, que o músico está a fazer sobre o impacto da pandemia da covid-19 na sua carreira.
O oitavo YMotion terminará com um concerto de David Fonseca, que tem andado em digressão pelo país, com o mais recente álbum, “Living Room Bohemian Apocalypse”.
O festival YMotion decorrerá em vários espaços de Famalicão, nomeadamente o Centro de Estudos Camilianos e a Casa das Artes.
Cultura
Peter Gabriel de volta aos discos e palcos.

O veterano Peter Gabriel, atualmente com 72 anos, anunciou uma digressão pela Europa, com início marcado para maio na Polónia.
É a primeira digressão europeia do músico inglês no espaço de quase uma década. A primeira paragem é a 18 de maio na cidade de Cracóvia. A última data está marcada para Dublin, Irlanda. Por enquanto, não foi anunciada nenhuma data em Portugal.
O antigo elemento dos Genesis também anunciou que voltou ao estúdio e que, em breve, vai lançar um disco intitulado “i/o”.
“Já passou algum tempo. Agora estou rodeado por uma série de canções novas e estou muito entusiasmado por ir para a estrada mostrá-las. Estou ansioso por voltar a ver-vos”, esreveu o músico nas contas oficiais.
O álbum “i/o” é o sucessor de “New Blood” – o registo duplo que junta canções mais antigas do músico e compositor com arranjos orquestrais. O último disco com material novo de Gabriel – o álbum “Up” – foi editado em 2002.
Cultura
António Zambujo e Miguel Araújo vão voltar a reunir-se em palco

“O conceito do espetáculo será o mesmo, seremos os dois sozinhos com as nossas guitarras. Obviamente que o repertório será diferente, porque de há sete anos para cá tanto eu como o Miguel temos muitas músicas novas e muitas coisas que já fizemos entretanto, que iremos incluir neste espetáculo. Vai ser assim uma misturada”, contou António Zambujo, em declarações à agência Lusa.
Os músicos atuam a 23 de setembro, no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, a 7 de outubro, na Altice Arena, em Lisboa, e no dia 28 de outubro, na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Estes concertos acontecem sete anos depois de terem dado 28 espetáculos nos coliseus do Porto e de Lisboa, que tiveram lotação esgotada.
Cada concerto é diferente do outro porque, de acordo com António Zambujo, “são improvisados”.
“Temos uma base inicial, uma ordem de três ou quatro músicas no início e outras tantas no final, talvez aquelas mais conhecidas, e depois lá pelo meio é sempre meio imprevisível”, contou Zambujo.
Nos espetáculos de 2016, até aconteceu António Zambujo tocar guitarra elétrica, “uma coisa que nunca tinha acontecido na vida” do músico.
“Como é um espetáculo tão despido, não tem banda, não tem nada, a interação que vai existindo com o público, a conversa que vamos tendo um com o outro, de vez em quando vão surgindo músicas que não fazem parte ou de que não nos lembramos, ou tocamos só um trecho de uma coisa, pode acontecer de tudo”, referiu.
Como “houve muita gente” que em 2016 assistiu “a mais do que um concerto”, há quem possa “testemunhar isso”. “Sabem que nenhum dos concertos foi igual. Foi sempre mudando uma música ou outra, a conversa também vai sempre puxando para uma coisa ou para outra. É isso que vai acontecer nestes”, afirmou.
Quanto à hipótese de os dois músicos poderem repetir ou igualar a marca dos 28 coliseus, António Zambujo disse que a ideia é apenas estarem em palco juntos a tocarem. “Que é uma coisa que gostamos muito de fazer. Não há qualquer objetivo de superar o que quer que seja”, referiu.
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