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Pandemia faz Disparar Procura de Imobiliário
Os efeitos nefastos da pandemia são ainda alvo de aceso debate nas mais diversas esferas da sociedade. Sendo o futuro ainda tremendamente incerto, resta-nos aguardar e observar com maior atenção alguns dos exemplos e tendências positivas em tempos de elevada expetativa.
As boas notícias advêm em grande parte de um desempenho positivo em alguns dos segmentos vitais para a economia nacional. Afetados seguramente, porém demonstrando notável resiliência. Profissionais, investidores e consumidores seguem atentos ao progresso do mercado imobiliário e às inúmeras oportunidades que este ainda encerra.
Números Atuais Animam
Quem o revela é o mais recente barómetro do imobiliário da Imovirtual referente ao mês de fevereiro de 2021. Entre janeiro e fevereiro, os preços cresceram na ordem dos 0,8% a nível nacional, fixando o valor médio de venda nos €346.503.
A subida mais relevante neste curto período é atribuída ao distrito do Porto, onde o valor médio atual de €315.055 representa uma subida de 2%.
Olhando para um panorama mais abrangente e comparando o período homólogo, a compra de casa esteve efetivamente ao rubro desde o início da pandemia em determinados distritos.
Evoluções de preços notáveis foram registadas entre fevereiro de 2020 e 2021 nos seguintes:
- Aveiro passou de €212.923 para €228.910 (+7,5%);
- Beja cresceu de €212.923 para €228.910 (+6,6%);
- Castelo Branco passou de €117.518 para €124.810 (+6,2%);
- Vila Real viu o preço médio de venda aumentar de €170.310 para €180.188 (+5,8%).
Outros distritos seguiram igualmente uma evolução positiva um pouco por todo o país, ainda que três em particular tenham registado uma tendência decrescente acentuada:
- Évora passou de €213.059 para €189.125 (-11,2%);
- Guarda viu o valor de €132.524 cair para €117.866 (-11,1%);
- Portalegre passou de €131.426 para €117.965 (-10,2%).
Pesquisa Online Pesa Cada Vez Mais
Independentemente das variações acentuadas que se observam no mercado imobiliário, a forma como procuramos habitação está a mudar rapidamente. Impulsionado pela pandemia, a pesquisa online é cada vez mais relevante e com considerável espaço para continuar a crescer.
A tipologia sobre a qual incide a pesquisa também se alterou consideravelmente ao longo do último ano. Aquelas de maior dimensão como moradias registaram uma subida na ordem dos 24,2%, com os terrenos a registarem 21,5% e quintas e herdades uns impressionantes 34,8%.
É aparente que o paradigma de vida nos grandes centros urbanos está a mudar. O êxodo rural poderá assim estar perante a solução que anos de teorias falharam em travar. Resta aos decisores políticos responsáveis pelos distritos do interior do país saber definir as prioridades para aproveitar esta tendência e melhor se posicionarem para o futuro.
O Imobiliário do Futuro
Algumas destas tendências poderão ter vindo para ficar. Desde logo, a crescente presença da tecnologia na forma como acedemos a informação e como interagimos com a mesma.
A pandemia veio tornar as empresas do ramo imobiliário crescentemente tecnológicas, recorrendo a soluções como visitas virtuais, apresentação de imóveis em 3D, interação com as mesmas através de sistemas de mensagens instantâneas ou videoconferência.
Nada indica, portanto, que num cenário de viragem de página sobre a pandemia, estas mudanças profundas sejam substituídas pelos modelos antigos. Muito provavelmente, o imobiliário e inúmeros outros segmentos de atividade mudaram de forma estrutural e profunda de tal forma que nunca mais os encontraremos como antes.
Quanto ao desempenho global do mercado imobiliário português, parece promissor uma vez virada a página nas restrições de viagens. Caso os mecanismos de suporte financeiro sustentem este segmento por mais algum tempo, poderemos manter a expectativa de voltar a assistir a um ritmo de crescimento na ordem dos dois dígitos.
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